Wake - Despertar - Lisa McMann
Editora: Novo Século
Páginas: 208
Sinopse: Para Janie, uma garota de 17 anos, ser sugada para dentro dos sonhos de outras pessoas está se tornando normal. Janie não pode contar a ninguém sobre o que acontece com ela - eles nunca acreditariam, ou pior, achariam que é uma aberração. Então, ela vive no limite, amaldiçoada com uma habilidade que não quer e não pode controlar. Mas, de repente, Janie acaba presa dentro de um pesadelo horrível, que lhe causa um imenso terror. Pela primeira vez, ela deixa de ser expectadora e se torna uma participante... "Um romance lírico, cujas imagens permanecem com você, muito tempo depois de virada a última página, como o mais memorável dos sonhos." Cassandra Clare
Wake conta a história de uma moça chamada Janie, que na verdade é uma apanhadora de sonhos, mas acredita que isto seja uma maldição que terá que carregar para o resto da vida. A história toda tem como foco esta personagem principal, que sofre muito por ser tão diferente das outras pessoas. Se sente estranha, pois quando uma pessoa que está perto dela dorme e sonha, ela imediatamente é sugada para dentro deste sonho, sem ter como sair. A sinopse deixa bem claro isso.
A leitura do livro foi muito rápida e fácil, pois o livro não nos traz palavras desconhecidas e tem um bom ritmo de leitura. Achei interessante o modo como a autora expôs os sub-capítulos (esta palavra existe mesmo?), sempre mostrando que dia era e qual o horário que aquilo estava acontecendo. Sem querer, isto acaba ajudando muito a entender o desenrolar da história.
Janie na verdade tem somente uma amiga e que pode confiar, que se chama Carrie; mas acontece que ultimamente Carrie têm deixado Janie mais de lado, pois começou a namorar com Stu, um mecânico, e sendo assim, acaba passando menos tempo ainda com Janie.
A personagem principal tem uma família bem conturbada, se aquilo pode-se chamar de família: ela não conhece seu pai e sua mãe é uma alcoólatra, que só sabe beber e dormir. A mãe dela nunca lhe dirige a palavra, nem para dizer um simples "Oi". Achei isto meio que sombrio. Não consigo imaginar minha mãe passando o dia todo trancada dentro de um quarto ou na sala bebendo até desmaiar.
Ela pretende cursar faculdade, não importando qual, e por isso começa a trabalhar em um asilo, cuidando dos idosos. Dá pra perceber no livro que ela se sente melhor no asilo do que na sua própria casa. Lá ela conhece a senhora Sturbin, que sem querer, vai dar uma baita ajuda para a Janie. Neste primeiro volume da série, ela começa a entender um pouco melhor sobre seu dom, e acaba tendo que aceita-lo, de uma forma ou outra.
Uma parte que achei bem fofa, foi quando ela começa a conversar com Cabel, um garoto da sua escola que parece ser drogado, mas que depois de um tempo, demonstra não ser aquilo que aparenta ser.
Para mim a leitura foi boa, bem rápida até. Mas o livro em si foi mediano. Li, entendi a história e até gostei, mas não é aquele livro que me deixou com um gostinho de quero mais. Li sobre pessoas que choraram lendo o livro. Mesmo eu sendo tão sentimentalista, não me senti ao ponto de chorar em nenhum momento do livro. Pode ser que eu esteja ficando menos insensível, mas na verdade acho que não, acho que foi o livro que não me conquistou muito.
Bom, digo para vocês: é uma boa leitura para um domingo tedioso, ou quando não se tem nada mais para fazer.
Minha nota: 3/5